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A Mulher e a Cirurgia Plástica

Por: Dra. Mireille Camboim – Cirurgiã / CRM 6412

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Quem nunca pensou em fazer uma cirurgia plástica? Quem não tem uma parte do corpo que desejaria mudar? Pois é, essas somos nós, mulheres querendo sempre melhorar algo no nosso corpo, buscando elevar a nossa autoestima. A cirurgia plástica, grande aliada nesses retoques, vem para proporcionar esse poder de mudar para melhor! Estamos aqui para ajudar você a dar o primeiro passo a atingir os seus objetivos e assim, com resultados positivos, despertar em você essa nova mulher, mais poderosa e confiante.

Seja porque você está acima do seu peso ideal, ou fez barrigas enormes durante as gestações e amamentou seu filhote, ou alguma parte do corpo não está exatamente como você gostaria e lhe incomoda ou, simplesmente, porque as marcas da idade não a deixam satisfeita. Sempre é tempo de redescobrir a nossa beleza elevando a nossa autoestima e para isso a cirurgia plástica dispõe de uma gama de intervenções.

A abdominoplastia é a cirurgia do abdome, para retirar o excesso de pele que sobrou após gravidez ou grande perda de peso. Pode ser associada à lipoaspiração quando, além da pele em excesso, temos também gorduras em excesso. Os famosos “pneuzinhos”, que toda mulher conhece bem.

A mamoplastia pode ser de aumento, com uso de próteses de silicone, ou redutora, quando as mamas são de tamanho maior do que o desejado. Lembrando que é com o uso de próteses que conseguimos ter aquela consistência mais firme.

E em relação à face, podemos ir desde uma blefaroplastia, que é a cirurgia das pálpebras, com retirada do excesso de pele e das bolsas de gordura, até a cirurgia completa da face, chamada de ritidoplastia.

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Sinais de positividade, segurança e satisfação fazem as mu-lheres mais bonitas e encantadoras, pois são felizes com o próprio corpo. São esses os resultados que a cirurgia plástica proporciona e que motivarão você a ter uma rotina de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e prática de exercícios físicos para manter viva a mulher que você sempre quis ser!

Procure um médico habilitado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, marque sua consulta, conheça melhor as modalidades de intervenções cirúrgicas que temos a lhe oferecer.

Enurese – Xixi na cama nunca mais

Por: Dra. Roxana de Almeida – Nefrologista Pediátra / CRM: 4819

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Quem não conhece uma criança que faz “xixi na cama”? Quantas crianças já foram punidas injustamente por fazerem “xixi na cama”? Quem convive com uma dessas crianças sabe o sofrimento e angustia dela! Ao ato de fazer “xixi na cama” involuntariamente denominamos enurese.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, não se ensina uma criança a parar de fazer “xixi na cama”. Não se pode tentar tirar a fralda da noite, como faz-se durante o dia, pois o controle da micção diurno é diferente do controle noturno. Durante o dia, o controle é através do sistema nervoso e deve-se ensinar, a partir dos 3 anos, a usar o sanitário. Durante o sono, o controle é hormonal, ou seja, independente da vontade da criança.

As crianças começam a ter controle noturno a partir dos 3 anos e por volta dos 6 anos, a maioria delas já parou de fazer “xixi na cama”. Entretanto, 15% das crianças são enuréticas, ou seja, permanecem urinando na cama. Esse problema é mais comum em meninos e tem característica familiar, ou seja, na família de uma criança enurética, sempre encontramos um adulto que teve o mesmo problema, geralmente um dos pais.

O hormônio responsável pelo controle noturno da micção é o hormônio antidiurético (ADH). Ele é liberado durante o sono e atua diminuindo a produção de urina pelos rins eé por isso que não fazemos xixi. Quando ocorre a diminuição na liberação do ADH, aumenta a produção de urina. Com a bexiga cheia, sentimos vontade de urinar e, finalmente, acordamos. É por esse mesmo motivo que tomar uma cervejinha da vontade de urinar, pois o álcool diminui a liberação do hormônio antidiurético.

As crianças que têm enurese não fazem “xixi na cama” porque querem. Caracteristicamente, são crianças “boas de cama”, ou seja, dormem muito e têm sono pesado. Além disso, muitos estudos científicos comprovam que elas têm QI acima da média, são muito amorosas e ansiosas.

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No passado, fazer “xixi na cama” era considerado muito grave, inclusive motivo de punições severas. Hittler orientava a matar as crianças consideradas defeituosas, entre elas, aquelas que faziam “xixi na cama”.

Atualmente, o tratamento da enurese é simples e pode ser feito de diversas formas. São eles: uso de alarme, fisioterapia urinária, reposição do hormônio antidiurético, uso de imipramina e psicoterapia. Um nefrologista pediátrico, juntamente com a família e o paciente, poderá indicar o tratamento adequado para cada caso. É inaceitável, nos dias de hoje, que crianças ainda sofram e sejam punidas por fazerem “xixi na cama”.