Estrias localizadas podem sumir com procedimento cirúrgico

Múltiplas gestações, excesso de gordura, perda de peso acentuada e fator genético são os principais fatores que geram a concentração de gordura na região abdominal e o consequente de estrias. Estes problemas – tratados como um incômodo na aparência – podem ser resolvidos com a Abdominoplastia, uma cirurgia plástica que remove a abundância de pele da região. Para entender melhor o objetivo do procedimento, é necessário que antes o paciente saiba os motivos que levam à concentração excessiva de pele. “A dilatação do abdômen e o afastamento dos músculos daquela região são os principais fatores”, observa Tiago André Ribeiro, médico e cirurgião plástico. “Na abdominoplastia, toda essa estrutura é reposicionada, o excesso de pele é puxado para baixo e cortado, momento em que as estrias do local também são eliminadas”, explica.

E não são poucas as pessoas que tem aderido ao procedimento. Conforme dados de um estudo feito pelo Instituto de Pesquisas Ideafix em 2012, a abdominoplastia está em segundo lugar na lista das cirurgias mais desejadas pelas mulheres no Brasil.

Indicação
Apesar de proporcionar melhoras na aparência, a cirurgia plástica no abdômen não pode ser considerada um tratamento à obesidade ou uma alternativa para substituir uma alimentação balanceada e a prática de exercícios físicos. “O ideal é que o paciente esteja no peso ideal, pois a retirada é somente da pele e não da gordura localizada” orienta Ribeiro.

O médico também lembra que a cirurgia não é recomendada nos casos em que estejam previstos grande ganho de peso ou uma futura gestação. “Cicatrizes de cirurgias anteriores e pessoas com problemas na produção de colágeno também podem ter a eficácia da abdominoplastia comprometida”, observa.

Pós-operatório
Após a realização da abdominoplastia, durante um período mínimo de 60 dias, é obrigatório o uso cinta pós-cirúrgica, além de ser necessário evitar esforços físicos e se manter em uma postura levemente curvada durante os primeiros sete dias. “O paciente deve evitar subir e descer escadas, dirigir e ter cautela ao caminhar e se sentar”, finaliza Ribeiro.

Fonte: Paranashop

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