O que fazer se você já estiver contaminado pelo novo coronavírus

 

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A informação sobre higienizar as mãos, evitar tocar o rosto, proteger-se com máscaras quando precisar sair de casa e permanecer em isolamento social já é entendida como a melhor forma de prevenção da COVID-19. Mas o que fazer se você já estiver contaminado?

O Ministério da Saúde traz uma série de instruções que vão te ajudar a manter-se em segurança e proteger aqueles que convivem com você.

Acaso você se sinta doente, com sintomas de gripe, evite contato físico com outras pessoas, principalmente idosos e doentes crônicos e fique em casa por 14 dias.

Só procure um hospital de referência se estiver com falta de ar.

Em caso de diagnóstico positivo para COVID-19, siga as seguintes recomendações:
  • Fique em isolamento domiciliar;
  • Utilize máscara o tempo todo;
  •  Se for preciso cozinhar, use máscara de proteção, cobrindo boca e nariz todo o tempo;
  •  Depois de usar o banheiro, nunca deixe de lavar as mãos com água e sabão e sempre limpe vaso, pia e demais superfícies com álcool ou água sanitária para desinfecção do ambiente;
  •  Separe toalhas de banho, garfos, facas, colheres, copos e outros objetos apenas para seu uso;
  •  O lixo produzido precisa ser separado e descartado;
  •  Sofás e cadeiras também não podem ser compartilhados e precisam ser limpos frequentemente com água sanitária ou álcool 70%;
  •  Mantenha a janela aberta para circulação de ar do ambiente usado para isolamento e a porta fechada, limpe a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária;
  •  Manter a distância mínima de 1 metro entre o paciente e os demais moradores;
  •  Limpe os móveis da casa frequentemente com água sanitária ou álcool 70%;
  •  Se uma pessoa da casa tiver diagnóstico positivo, todos os moradores ficam em isolamento por 14 dias também;
  • Caso outro familiar da casa também inicie os sintomas leves, ele deve reiniciar o isolamento de 14 dias. Se os sintomas forem graves, como dificuldade para respirar, ele deve procurar orientação médica.
    Respeitando estas orientações você protege a si mesmo e aos que estão ao seu redor. Tenha consciência neste momento. Nunca as ações individuais tiveram tanto impacto coletivo.

 

Estratégias para aliviar os sintomas da COVID-19

 

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Pela segurança do próprio paciente a busca por hospitais ou postos de saúde no caso da COVID-19 só é indicada diante de quadros de agravamento da doença. Mas então o que fazer se estiver sofrendo com sintomas leves do novo coronavírus?

Beber muita água, sucos, chás ou mesmo se alimentar com sopas pode auxiliar diretamente no bem estar, uma vez que permanecer bem hidratado faz com que as vias aéreas sofram menos. Vale até usar umidificador de ar e para quem não tiver o aparelho a dica é ligar o chuveiro quente e inalar um pouco do vapor da água.

Recursos para aliviar a tosse também são válidos. Xaropes antitussígenos encontrados em farmácia, mel com limão e descongestionantes aplicados no peito podem trazer bastante alívio.

Em caso de febre branda pode ser utilizado um antitérmico, e para dor um analgésico.

Se o cenário se agravar e tiver dificuldade para respirar, respiração curta ou fraca o melhor a fazer é procurar por um hospital.

Quais os sintomas da COVID-19?

 

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O novo coronavírus está se disseminando rapidamente, já são mais de 3 milhões de casos em todo o mundo. Do início da epidemia até agora novos sintomas foram sendo observados por médicos dos cinco continentes.

De fato há um conjunto de sintomas que se sobressai e impacta o maior número de infectados, mas também há uma parcela de sintomas que atingem uma parte menor dos doentes, e nem por isso devem ser ignorados.

 

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Os sintomas mais comuns são febre, cansaço e tosse seca. A doença parece começar com uma febre, geralmente seguida de uma tosse seca e após uma semana leva a falta de ar. Uma parte dos pacientes também sentem dor, congestão nasal, coriza, garganta inflamada, dor de estômago, náuseas, vômitos ou diarreia. Esses sintomas geralmente são leves e aparecem gradualmente.

80% das pessoas não apresentam sintomas e se recuperam da doença sem precisar de tratamento especial. Já no outro extremo, cerca de 1 em cada 6 pessoas infectadas pela COVID-19 desenvolvem uma doença grave e têm dificuldade para respirar. As pessoas idosas e as que têm condições médicas subjacentes, como pressão alta, problemas cardíacos ou diabetes, e gestantes, têm maior probabilidade de desenvolver doenças graves. Cerca de 2% das pessoas que contraíram a doença morreram.

A COVID-19 se espalha rapidamente através de gotículas respiratórias originadas da tosse de uma pessoa contaminada, ainda que ela esteja nos estágios iniciais da doença e apresente uma tosse leve e não se sinta doente, está expelindo o vírus e infectando outras pessoas.

Até o momento a orientação é que em caso de suspeita de COVID-19 o paciente permaneça tomando todos os cuidados em casa, em isolamento, e só procure por ajuda médica com o agravamento dos sintomas como a dificuldade de respirar.

 

 

Rinosseptoplastia – Cirurgia estética e funcional

Por: Dr. Leonardo Fontes – Otorrinolaringologista / CRM: 4811

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É cada vez mais comum encontrarmos pessoas em busca de melhorar a aparência e a proporção do nariz, com o objetivo de realçar a harmonia facial e melhorar sua auto-estima. Por outro lado, muitas destas pessoas, apresentam dificuldade respiratória em virtude de anormalidades estruturais no nariz, tais como: desvio de septo nasal, hipertrofia de cornetos e sinusopatias.

A Rinosseptoplastia é uma cirurgia realizada em um mesmo ato cirúrgico e tem dupla finalidade: melhorar a estética e a função nasal. Ou seja, fazer com que o nariz possa desempenhar plenamente suas funções, além de ficar com um aspecto bonito, uma vez que ele contribui de modo muito importante para harmonia facial.

O médico é quem melhor reconhece a necessidade de uma cirurgia funcional. Sabe-se que a dificuldade da respiração pelo nariz interfere na saúde de todo o organismo e causa prejuízos para vários órgãos, em especial para os pulmões, coração e cérebro, interferindo diretamente na capacidade física, na qualidade do sono, no controle do estresse, da concentração e do raciocínio. A cirurgia funcional visa melhorar de maneira muito nítida a qualidade de vida do paciente. Por outro lado, a necessidade de cirurgias que visem melhorar o aspecto estético do nariz é reconhecida pelo próprio indivíduo. Numa conversa entre médico e paciente, as expectativas e desejos, bem como as técnicas e limitações cirúrgicas devem se abordadas, objetivando esclarecer dúvidas quanto aos resultados esperados.

O procedimento cirúrgico é feito com anestesia local e sedação, tem duração média de 2 horas e o paciente recebe alta hospitalar no mesmo dia. Na maioria dos pacientes, utilizamos a técnica fechada e todas as incisões são feitas dentro do nariz, sem nenhum corte ou cicatriz externamente.

O paciente deverá usar curativo recobrindo o nariz por uma semana e normalmente não necessitará fazer uso de tampões nasais. Edema e, ocasionalmente hematomas, persistem por uma semana, sendo incomum as dores pós-operatória. Após uma semana, o paciente estará retornando as atividades habituais.

O resultado aproximado será observado em 2 meses. Constata-se uma melhora evidente na auto-estima e um grande avanço nos parâmetros de qualidade de vida, entre eles a qualidade do sono e as disposições física e mental, ou seja, pessoas mais satisfeitas e mais saudáveis.

Acesse: https://drleonardofontes.com.br/

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Perda Auditiva e o Implante Coclear

Por: Dra. Isabelle Braz de Oliveira / CRM: 10299

dra_isabelleA perda auditiva em muitos casos, é reversível e geralmente não precisa de tratamento com aparelho auditivo, apenas com cuidados médicos. A causa mais comum seria o cerume produzido pelo próprio ouvido.

Dentre as causas irreversíveis, a mais comum seria a de origem genética, podendo esta surgir desde a infância ou até mesmo em outros momentos, como na juventude. Existem, entretanto, problemas que podem ocasionar a perda auditiva como o uso de algumas classes de medicamentos, e doenças como a meningite, a caxumba, dentre outras causas.

Como reconhecer

É extremamente importante que a deficiência auditiva seja reconhecida o mais precocemente possível. Para tanto, os pais ou responsáveis devem observar as reações auditivas da criança. Os especialistas da área são enfáticos quanto à necessidade de tratamento o mais cedo possível. Durante os primeiros anos de vida (mais especificamente até o sexto ano), existe uma grande evolução na maturação do sistema auditivo. Quanto mais rápido o tratamento, mais benefícios a criança obterá.

O teste da orelhinha faz parte da triagem auditiva neonatal e é fundamental pois a perda auditiva é considerada uma das patologias mais comuns. Toda criança deve passar por um programa de triagem auditiva neonatal. Existem ainda algumas condições, de acordo com o Ministério da Saúde, que necessitam de exames mais específicos (como O BERA), tais como: internação em UTI por mais de 5 dias, histórico familiar de deficiência auditiva, icterícia, consanguinidade (ex: quando os pais são primos), infecções durante a gestação e até mesmo o fato dos pais desconfiarem que o filho não escuta, entre outros.

Outro grupo em que se deve dar importância ao diagnóstico da perda auditiva é dos idosos. Assim como as crianças, tão logo seja diagnosticado a perda, deve ser realizada a reabilitação (sendo estas, na maioria, com aparelhos auditivos). Nessa população, a deficiência auditiva causa isolamento social e predispõe tanto ao desenvolvimento da depressão quanto ao de doenças neurodegenerativas (como o Alzheimer). Além disso, quanto maior o tempo de privação auditiva, menor será o estímulo da área cerebral e mais dificuldade o idoso terá em se adaptar ao uso dessas próteses.

O que fazer?

Uma vez constatada a deficiência, deve-se buscar um especialista em Otorrinolaringologia o quanto antes. Detectada a causa da perda auditiva, o otorrino irá manejar o tratamento adequado que varia desde medicamentos e procedimentos a próteses auditivas móveis (como os aparelhos auditivos), as osteointegradas (BAHA, Ponto) e as totalmente implantáveis (Carina, Implante coclear).

Apesar de existir causas irreversíveis, a grande maioria destas tem solução com a habilitação ou reabilitação auditiva. Atualmente, a tecnologia na área médica vem avançando ano por ano, fazendo hoje o que parecia ser impossível: o surdo ouvir.

E o Implante Coclear? O que é e como funciona?

O implante coclear é um aparelho eletrônico de alta complexidade tecnológica, que é utilizado para restaurar a função da audição nos pacientes portadores de surdez profunda que não se beneficiam do uso de próteses auditivas convencionais. Ele pode ser utilizado em qualquer faixa etária, após passar por avaliação otorrinolaringológica para verificar a sua necessidade.

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Trata-se de um equipamento eletrônico computadorizado que substitui totalmente o ouvido de pessoas que tem surdez total ou quase total. Ele que estimula diretamente o nervo auditivo através de pequenos eletrodos que são colocados dentro da cóclea e o nervo leva estes sinais para o cérebro. É um aparelho muito sofisticado que foi uma das maiores conquistas da engenharia ligada à medicina. Já existe há alguns anos e hoje mais de 100.000 pessoas no mundo já o estão usando.

 

 

 

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O fato de conseguirmos transformar um não-ouvinte em ouvinte é extraordinário. Mas é preciso ter cuidado, principalmente em crianças: assim que for suspeitada a perda auditiva, deve-se encaminhar a criança o mais rápido possível para um otorrinolaringologista especialista na área, a fim de realizar a cirurgia o quanto antes. O fator tempo é muito importante na infância, já que nesse período o processo de maturação cerebral ainda está ocorrendo. É importante que se frise que depois de um certo tempo de privação auditiva, os ganhos do aparelho são mínimos ou inexistentes.

 

Equilíbrio corporal e transtornos da audição

Por: Dra. Lia Cavalcante / CRM: 6865

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A especialidade responsável pela saúde dos ouvidos, nariz, garganta é a otorrinolaringologia. No entanto, essa especialidade ainda possui diversas subespecializações que ajudam a tornar os profissionais mais aprofundados em assuntos específicos. A otoneurologia é um exemplo disso. Esta é uma área da otorrinolaringologia que se dedica ao equilíbrio corporal, transtornos da audição e suas relações com o sistema nervoso central.

A otoneurologia estuda o aparelho cócleo-vestibular. A cóclea é a parte do ouvido responsável pela sensação auditiva e o sistema vestibular pelo equilíbrio corporal. Para esclarecer melhor é preciso entender como tudo isso funciona. O sistema vestibular é composto por vários elementos sensoriais e se relaciona diretamente com outros sistemas do organismo, como a visão, que informa ao cérebro os movimentos corporais, o sistema dos músculos como tendões e articulações através do reflexo vestíbulo espinhal. Este sistema tem a função de manter a postura e realizar movimentos, ações diretamente relacionadas com o equilíbrio. As informações de todos estes sistemas são enviadas para o cerebelo, que por sua vez as envia para o sistema nervoso central, que interpreta e garante o equilíbrio estático e dinâmico.

O otoneurologista identifica e trata problemas no equilíbrio corporal como tonturas, vertigens, desequilíbrio, náuseas, vômitos, zumbido e até mesmo quedas também são sintomas que denunciam algum problema no órgão. Na avaliação otoneurológica, o especialista avalia o sistema auditivo e o vestibular para identificar qualquer alteração ou doença que possa estar prejudicando o equilíbrio corporal. A maior incidência é justamente a tontura. A tontura atinge mais os adultos e idosos, mas é possível surgir também em crianças e adolescentes, o que vai exigir uma atenção mais especial por parte dos pais e responsáveis na identificação do problema.

Entre as causas dos problemas relacionados ao equilíbrio, está o uso determinados medicamentos que podem causar ou agravar as alterações. Hoje existem exames específicos para identificar a causa da tontura e possível tratamento. A tontura tem cura desde que se faça o tratamento adequado. O ideal é que o paciente consulte um médico otoneurologista para que seja avaliado assim que os sintomas surgirem. Quanto antes o tratamento for iniciado, melhores serão os resultados. É bom lembrar que a tontura afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas.

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O papel do nariz no ronco e na apneia do sono

Por: Dr. Thiago Chianca Ferreira / CRM: 5964

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O ronco e a apneia do sono

O ronco e a apneia obstrutiva do sono são problemas de saúde que acometem cerca de 30% das pessoas em todo o mundo. O ronco acontece quando o ar passa num espaço estreitado causando uma vibração dos tecidos na parte posterior da boca e faringe; essa turbulência de ar produz um som conhecido como ronco. A apneia do sono é caracterizada pela obstrução total e recorrente do fluxo de ar para os pulmões, podendo causar diminuição do oxigênio circulante no sangue.

O indivíduo que ronca, ou possui apneia, tem um sono muito superficial e com despertares que fazem com que ele não “descanse” durante a noite.

Nariz X Ronco / Apneia

A obstrução nasal, por alterações na estrutura ou no revestimento nasal, aumenta a resistência da via aérea superior e pode levar ao aumento do esforço respiratório, contribuindo assim para a existência do ronco e da apneia do sono.

O nariz obstruido pode ocasionar uma respiração oral noturna, levando a uma mudança no posicionamento da mandíbula (queixo), com queda da língua e obstrução da via aérea.

O aumento na resistência da respiração nasal ocasiona ainda uma alteração no equilíbrio dinâmico da via aérea, facilitando que ocorram colapsos (fechamento na passagem de ar) na via aérea por favorecer uma pressão negativa.

É muito comum a existência de alterações nasais em pacientes que roncam e que têm apneia do sono.

Pacientes que passam a fase da infância e adolescência sem conseguir respirar adequadamente pelo nariz, têm mais chance de desenvolver outras alterações anatômicas que favorecem mais ainda a existência do ronco e da apneia do sono.
As principais alterações nasais que levam a sua obstrução são o desvio do septo nasal, a hipertrofia (aumento) dos cornetos, hipertrofia de adenoide e algumas doenças que levam a inflamação da mucosa que reveste a cavidade do nariz internamente, como rinites, sinusites, pólipos, etc.

Diagnóstico

O diagnóstico das alterações nasais é feito com a história clínica e o exame otorrinolaringológico completo, podendo ser usados exames como a videoendoscopia nasal e/ou a tomografia computadorizada de face/seios da face.

Já o diagnóstico das alterações do sono (como ronco e apneia) é complementado com o exame de polissonografia, que é realizado durante uma noite inteira de sono, acompanhado integralmente por técnico treinado. Neste momento se registram variáveis importantes para o preciso diagnóstico. São posicionados alguns sensores no paciente de maneira a permitirem movimentação do corpo durante o sono.

Tratamento

O tratamento da obstrução nasal visa alcançar uma melhora na passagem de ar através do nariz pela diminuição da resistência nessa estrutura. Consiste no tratamento clínico com uso de medicamentos nasais ou via oral e no tratamento cirúrgico com a correção das alterações anatômicas que possam servir de barreira para o bom fluxo aéreo.

A melhora da função nasal, além de beneficiar a qualidade de vida do paciente durante o dia, também propicia um sono de melhor qualidade com menos despertares (menor fragmentação do sono), gerando menos sonolência diurna, sendo item de extrema importância no planejamento terapêutico para o paciente com ronco e apneia do sono.

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A Mulher e a Cirurgia Plástica

Por: Dra. Mireille Camboim – Cirurgiã / CRM 6412

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Quem nunca pensou em fazer uma cirurgia plástica? Quem não tem uma parte do corpo que desejaria mudar? Pois é, essas somos nós, mulheres querendo sempre melhorar algo no nosso corpo, buscando elevar a nossa autoestima. A cirurgia plástica, grande aliada nesses retoques, vem para proporcionar esse poder de mudar para melhor! Estamos aqui para ajudar você a dar o primeiro passo a atingir os seus objetivos e assim, com resultados positivos, despertar em você essa nova mulher, mais poderosa e confiante.

Seja porque você está acima do seu peso ideal, ou fez barrigas enormes durante as gestações e amamentou seu filhote, ou alguma parte do corpo não está exatamente como você gostaria e lhe incomoda ou, simplesmente, porque as marcas da idade não a deixam satisfeita. Sempre é tempo de redescobrir a nossa beleza elevando a nossa autoestima e para isso a cirurgia plástica dispõe de uma gama de intervenções.

A abdominoplastia é a cirurgia do abdome, para retirar o excesso de pele que sobrou após gravidez ou grande perda de peso. Pode ser associada à lipoaspiração quando, além da pele em excesso, temos também gorduras em excesso. Os famosos “pneuzinhos”, que toda mulher conhece bem.

A mamoplastia pode ser de aumento, com uso de próteses de silicone, ou redutora, quando as mamas são de tamanho maior do que o desejado. Lembrando que é com o uso de próteses que conseguimos ter aquela consistência mais firme.

E em relação à face, podemos ir desde uma blefaroplastia, que é a cirurgia das pálpebras, com retirada do excesso de pele e das bolsas de gordura, até a cirurgia completa da face, chamada de ritidoplastia.

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Sinais de positividade, segurança e satisfação fazem as mu-lheres mais bonitas e encantadoras, pois são felizes com o próprio corpo. São esses os resultados que a cirurgia plástica proporciona e que motivarão você a ter uma rotina de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e prática de exercícios físicos para manter viva a mulher que você sempre quis ser!

Procure um médico habilitado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, marque sua consulta, conheça melhor as modalidades de intervenções cirúrgicas que temos a lhe oferecer.

Sabia que 30% da sua vida você passa dormindo?

Por: Dr. Thiago Chianca Ferreira – Otorrinolaringologista / CRM 5964

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A maioria de nós, dorme em média 8 horas por dia. Esse período corresponde a 1/3 ou 30% das 24 horas de nosso dia. Tal divisão, acontece todos os dias de nossas vidas. Geralmente, esse período de sono é esquecido por nós quando falamos em saúde ou doença. Existem vários distúrbios relacionados ao sono e, entre os principais, estão o ronco e a apnéia do sono.

O ronco e a apnéia do sono
O ronco e a apnéia obstrutiva do sono são problemas de saúde que acometem cerca de 30% das pessoas em todo o mundo. O ronco acontece quando o ar passa num espaço estreitado causando uma vibração dos tecidos na parte posterior da boca e faringe, essa turbulência de ar produz um som conhecido como RONCO. A apnéia do sono é caracterizada pela obstrução total e recorrente do fluxo de ar para os pulmões podendo causar diminuição do oxigênio circulante no sangue.

O indivíduo que ronca, ou possui apnéia, tem um sono muito superficial e com despertares que fazem com que o indivíduo não “descanse” durante a noite.

Principais sintomas dos pacientes com ronco e apnéia:

– Ronco alto; – Paradas na respiração;
– Irritabilidade;
– Cansaço;
– Sonolência durante o dia; – Dificuldades com memória e raciocínio;
– Dor de cabeça pela manhã.

A apnéia é ainda fator de risco para outros transtornos de saúde, tais como: Hipertensão arterial de difícil controle, Obesidade, Perda da libido e impotência sexual, Infarto do miocárdio, Derrame cerebral (AVC) e Depressão.

Diagnóstico
O diagnóstico de ronco e apnéia do sono é feito através da história clínica do paciente, exame otorrinolaringológico completo e do exame padrão-ouro que é a Polissonografia.

O que é a Polissonografia?
É um exame realizado durante uma noite inteira de sono acompanhado integralmente por técnico treinado onde se registram várias variáveis importantes para o preciso diagnóstico. São posicionados alguns sensores no paciente de maneira a permitirem movimentação do corpo durante o sono.

Tratamento
É direcionado para cada caso e existem várias modalidades e com ótimos resultados. Podem ser orientadas medidas para perda de peso, tratamento com medicações intra-nasais, realização de procedimentos cirúrgicos, uso de aparelhos intra-orais ou aparelhos de ventilação com pressão positiva (CPAP).

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Enurese – Xixi na cama nunca mais

Por: Dra. Roxana de Almeida – Nefrologista Pediátra / CRM: 4819

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Quem não conhece uma criança que faz “xixi na cama”? Quantas crianças já foram punidas injustamente por fazerem “xixi na cama”? Quem convive com uma dessas crianças sabe o sofrimento e angustia dela! Ao ato de fazer “xixi na cama” involuntariamente denominamos enurese.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, não se ensina uma criança a parar de fazer “xixi na cama”. Não se pode tentar tirar a fralda da noite, como faz-se durante o dia, pois o controle da micção diurno é diferente do controle noturno. Durante o dia, o controle é através do sistema nervoso e deve-se ensinar, a partir dos 3 anos, a usar o sanitário. Durante o sono, o controle é hormonal, ou seja, independente da vontade da criança.

As crianças começam a ter controle noturno a partir dos 3 anos e por volta dos 6 anos, a maioria delas já parou de fazer “xixi na cama”. Entretanto, 15% das crianças são enuréticas, ou seja, permanecem urinando na cama. Esse problema é mais comum em meninos e tem característica familiar, ou seja, na família de uma criança enurética, sempre encontramos um adulto que teve o mesmo problema, geralmente um dos pais.

O hormônio responsável pelo controle noturno da micção é o hormônio antidiurético (ADH). Ele é liberado durante o sono e atua diminuindo a produção de urina pelos rins eé por isso que não fazemos xixi. Quando ocorre a diminuição na liberação do ADH, aumenta a produção de urina. Com a bexiga cheia, sentimos vontade de urinar e, finalmente, acordamos. É por esse mesmo motivo que tomar uma cervejinha da vontade de urinar, pois o álcool diminui a liberação do hormônio antidiurético.

As crianças que têm enurese não fazem “xixi na cama” porque querem. Caracteristicamente, são crianças “boas de cama”, ou seja, dormem muito e têm sono pesado. Além disso, muitos estudos científicos comprovam que elas têm QI acima da média, são muito amorosas e ansiosas.

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No passado, fazer “xixi na cama” era considerado muito grave, inclusive motivo de punições severas. Hittler orientava a matar as crianças consideradas defeituosas, entre elas, aquelas que faziam “xixi na cama”.

Atualmente, o tratamento da enurese é simples e pode ser feito de diversas formas. São eles: uso de alarme, fisioterapia urinária, reposição do hormônio antidiurético, uso de imipramina e psicoterapia. Um nefrologista pediátrico, juntamente com a família e o paciente, poderá indicar o tratamento adequado para cada caso. É inaceitável, nos dias de hoje, que crianças ainda sofram e sejam punidas por fazerem “xixi na cama”.