Saiba a diferença entre Ronco e Apnéia

O ronco é bastante frequente, principalmente em mulheres e homens acima de 40 anos, respectivamente 24% e 36% dessas pessoas sofrem com esta queixa.

Ele é o ruído causado pela vibração de estruturas da via respiratória durante a passagem do ar.

As principais causas para isso acontecer são:

  • Obstrução nasal: o nariz congestionado resulta em uma necessidade de maior força inspiratória, consequentemente, maiores chances de colapso de algumas partes da via respiratória produzindo o ronco.
  • Baixo tônus muscular: o relaxamento dos músculos da garganta provocando o estreitamento da via aérea. Em todas as pessoas esses músculos relaxam durante o sono mas em algumas esse relaxamento causa um estreitamento, provocando o som. Um relaxamento maior ocorre após ingestão de bebidas alcoólicas e uso de medicação indutora de sono, aumentando a chance de aparecimento do ronco.
  • Excesso de tecidos moles na garganta: ganho de peso, conformação da região do pescoço (circunferência cervical aumentada), aumento dos tecidos linfóides (amígdalas e adenóide) causam obstrução à passagem do ar.
  • Anatomia do palato mole e úvula: o céu da boca (palato) e a úvula (campainha), quando aumentados estreitam também a passagem do ar.

 

O que é apnéia?
Apnéia é sinônimo de parada respiratória, pode ser de duração variável e ocorrer durante o sono devido a oclusão ou semioclusão das VAS.

O distúrbio é comum e acomete todas as idades e ambos os sexos, independentemente do peso, embora seja mais freqüente nos obesos e pessoas com sobrepeso.

Nem todas as pessoas que roncam apresentam apnéia, apenas uma parcela delas. Nessas pessoas, ocorre um estreitamento que produz o som, mas sem um fechamento da via aérea.

Quase todas as pessoas que têm apnéia roncam. É raro, mas pode acontecer da pessoa ter apnéia sem roncar.

Como eu sei se tenho ou não apnéia?

O melhor exame para o diagnóstico se chama Polissonografia. Ele é realizado em hospitais e clínicas especializadas. O paciente deve dormir durante o exame, enquanto vários parâmetros são monitorizados e avaliados. Com esse exame não só conseguimos saber se o paciente tem ou não apnéia, como também qual é o grau da mesma. Outros distúrbios do sono podem ser também diagnosticados com esse exame.

Mas enfim, quais as consequências do ronco e da apnéia ?
O ronco simplesmente, sem apnéia, pode causar problemas no âmbito social, pois o roncador frequentemente é motivo de ridicularização, além de atrapalhar o sono dos que compartilham o ambiente. Além disso, essa respiração bucal noturna pode causar outros problemas como faringites em maior frequência que o normal. Já a presença da apnéia mostra que o caso é mais grave. A curto prazo já podemos perceber as repercussões, como a sonolência diurna, cansaço e sensação de sono não reparador. Isso ocorre devido a fragmentação do sono. A longo prazo apnéia já foi associada a hipertensão arterial, a risco aumentado de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (derrame) e insuficiência cardíaca congestiva.

Qual é o tratamento?
Há vários tipos de tratamento e a decisão do médico sobre qual é melhor para cada paciente leva em consideração diversos fatores, como o grau da apnéia, variações anatômicas do pescoço, nariz e faringe, peso, etc. Todos os pacientes que têm ronco e apnéia são orientados a perder peso (quando estão com sobrepeso) e a fazer atividade física. A avaliação da respiração nasal também é muito importante.

Além disso, as outras opções de tratamento incluem: CPAP (Continuous positive airway pressure): é um aparelho que injeta ar com pressão positiva contínua na via aérea, fazendo com que cessem as apnéias a medida que aumenta a pressão.

Cirurgia: existem alguns tipos de cirurgias para ronco e apnéia. As indicações de cada uma dependem do tipo de obstrução, da anatomia de cada paciente e do grau da apnéia.

Aparelho intra-oral: é um aparelho que ajuda no posicionamento da língua mais pra frente, ajudando nos casos em que o ronco/ apnéia são devidos a queda da língua para trás durante o sono. Ninguém melhor do que o médico especialista para avaliar qual é o tratamento mais indicado para seu caso.

E as crianças, também apresentam apnéia?
Como os adultos, elas podem ter um quadro de apenas respiração bucal e roncos mas também podem apresentar apnéias. Em uma parcela dos casos, o aumento exagerado das amígdalas e/ou adenóides são os responsáveis, e a cirurgia resolve o problema. Em outros, ocorre o ronco devido `a dificuldade da respiração pelo nariz, que pode ser causada pela rinte alérgica, então o tratamento clínico faz-se necessário. Os sintomas da apnéia na criança são diferentes do que no adulto. Ela geralmente tem sono agitado, e é impaciente durante o dia, com dificuldade de concentração. A manutenção da respiração bucal na criança gera várias repercussões no crescimento da face, no posicionamento dos dentes, na fala, no ganho de peso e crescimento como um todo. Também pode haver repercussões no aprendizado e desenvolvimento.

Você sabia que Sinusite tem cura?

Na imensa maioria dos casos, a resposta é sim. Na sinusite crônica, o tratamento pode ser cirúrgico.

O aumento dos casos de resfriados e gripes nos dias mais frios e secos traz também a maior ocorrência de sinusite, uma inflamação das cavidades paranasais (seios da face) causada pela drenagem inadequada da secreção nasal. Congestão e dor facial, sensação de mal-estar e fadiga são os sintomas mais comuns.

Resfriados que se prolongam por mais de 10 dias com permanência dos sintomas ou que estavam melhorando, mas voltam a piorar depois do quinto dia, devem servir de alerta para que se busque uma avaliação médica. Esses sinais podem indicar sinusite aguda bacteriana, cujo tratamento é basicamente clínico, com soro fisiológico e sprays nasais, analgésicos para melhorar a dor e, eventualmente, anti-inflamatórios e/ou antibióticos.

Se os sintomas persistirem por mais de oito semanas, a doença pode se tornar crônica . Além disso há a sinusite crônica relacionada a fatores como desvio de septo, formação de pólipos e degeneração da mucosa, que obstruem as vias nasais, impedindo que a secreção seja adequadamente drenada. Além de prejudicar a qualidade de vida, o problema pode levar a complicações mais graves, como a meningite pneumocócica e a celulite periorbitária, processo infeccioso na região dos olhos.

Na maioria dos casos de sinusite crônica, a conduta cirúrgica para remoção do fator obstrutivo é a única alternativa para promover a melhora e reduzir as recidivas. A sinusectomia endoscópica é a técnica mais adotada. Minimamente invasivo, o procedimento é feito com o auxílio de um endoscópio, que permite ao médico ter acesso e visualizar de forma ampliada toda a cavidade nasal para a remoção do fator obstrutivo. A cirurgia é feita com anestesia local e sedação e permite que a maioria dos pacientes tenha alta no mesmo dia. Mesmo quando não é possível a total remoção do fator obstrutivo, a pessoa tem sua qualidade de vida substancialmente melhorada. Recidivas podem ocorrer, principalmente nas sinusites causadas por fungos e por novas formações de pólipos.

De qualquer forma, a crença popular de que sinusite não tem cura está longe de ser verdade. Tratamentos existem e, ainda que em poucos casos o problema não possa ser totalmente revertido, os benefícios para o paciente são muito expressivos. Acreditar no mito de que não há cura é resignar-se a conviver com a sinusite seus sintomas, e com o risco de doenças ainda mais graves.

Dormir mais no fim de semana não compensa semana sem descanso

Uma semana de noites mal-dormidas não se resolve com horas a mais descanso nos fins de semana. O alerta é de uma pesquisa da Faculdade de Medicina Penn State, na Pensilvânia, Estados Unidos.

O estudo foi realizado a partir do monitoramento do sono de homens e mulheres que passaram 13 noites dormindo num laboratório. Nos voluntários que tiveram o sono restrito a apenas seis horas por noite, verificou-se queda na performance das atividades diárias, que não melhorou após um fim de semana com mais horas de descanso.

A pesquisa indica que ficar um pouco mais na cama apenas conferiu um pouco mais de disposição aos insones, mas que eles ainda permaneceram lentos e um pouco mau-humorados.

A conclusão foi tomada a partir da comparação do humor e habilidades quando os pesquisados dormiram oito horas por noite e não demonstraram dificuldades em desempenhar as tarefas cotidianas.

Os homens demonstraram maiores dificuldades em se recuperarem da privação de sono do que as mulheres. Segundo os pesquisadores, as mulheres se mostraram mais descansadas e despertas com horas adicionais de sono no fim de semana.

Fonte: Saude.terra

Tire suas dúvidas sobre a otoplastia

Quer saber mais sobre o assunto? Tire suas dúvidas sobre a otoplastia, que ajusta as incômodas orelhas “de abano” e outras eventuais imperfeições na extremidade.

Existe idade mínima para ser operado? A partir dos 5 anos de idade já é possível fazer a cirurgia. Com essa idade, a criança tem 85% da orelha desenvolvida e dá pra saber se o tamanho ou o formato são incomuns. Contudo, é importante que os pais só abordem a possibilidade de cirurgia se a própria criança houver manifestado espontaneamente insatisfação com as orelhas. Embora a cirurgia seja mais indicada nessa idade, também são frequentes os procedimentos em adolescentes e até em adultos.

Como é o pré-operatório? O cirurgião solicita a realização de exames físico e de sangue para avaliar se a saúde do paciente está em dia. No caso de adultos, o eletrocardiograma também é indispensável. Se não houver alteração nos exames, o médico faz fotografias da orelha para comparação após a cirurgia.

Há alguma restrição? Não podem ser operados pacientes com risco cirúrgico alto, como portadores de doença cardíaca, anemias severas e problemas de coagulação. Estas condições são detectadas nos exames pré-operatórios.

Como é a anestesia? Em geral, o paciente recebe uma anestesia local e, em seguida, é sedado. Ele permanece assim durante todo o procedimento.

Como é a cirurgia? A orelha “de abano” não possui as reentrâncias e saliências características das orelhas comuns. Esse formato atípico faz com ela fique aberta, como se houvesse sido esticada. Para fechar a extremidade, o médico faz um corte vertical atrás dela e descola a pele. Em seguida, modela a orelha, desenhando as reentrâncias e saliências na cartilagem. O cirurgião então corta a pele que sobra e costura a orelha à cabeça. Todo o procedimento dura entre 1h30 e 2h e a pessoa é liberada no mesmo dia.

Quais são os cuidados pós-cirúrgicos? Depois da cirurgia, o médico põe gaze e esparadrapo nas orelhas de modo a conservar a modelagem recém-desenhada. Esse curativo é mantido por 2 a 7 dias, ao fim dos quais os pontos são retirados. Então o paciente passa a usar, durante um mês, uma faixa elástica que segura as pontas das orelhas. Nesse período, é recomendável não praticar atividade física e evitar a exposição ao sol para favorecer a cicatrização.

A otoplastia é realizada apenas nos casos de orelha “de abano”? Não. Procedimentos de otoplastia, ou seja, de cirurgia na orelha, também são realizados em pessoas cujas orelhas têm formatos incomuns ou assimétricos. Além disso, a otoplastia é bastante procurada por idosos com o lóbulo (parte inferior da orelha) muito grande, devido ao envelhecimento da pele, e mulheres com o furo do brinco alargado.

Fonte: Portal de Paulínia

Café a tarde pode atrapalhar o sono

Muitas pessoas bebem café à tarde para uma dose rápida de energia no final da sua jornada de trabalho. Mas a cafeína da tarde pode estar contribuindo para problemas do sono e cansaço ao longo do dia.

Um estudo recente descobriu que a cafeína atrapalhava significativamente os padrões de sono, mesmo quando ingerida muitas horas antes de deitar.

Os pesquisadores sugeriram que as pessoas parem de usar a cafeína pelo menos seis horas antes de ir dormir.
O principal autor deste estudo foi Christopher Drake, PhD da FAASM, do Centro de Pesquisas de Distúrbios do Sono do Hospital Henry Ford e do Departamento de Psiquiatria e Neurociência Comportamental na Wayne State College of Medicine em Detroit, Michigan.

O estudo incluiu 12 pessoas com idades entre 19 e 48 anos. Todos os participantes foram examinados fisicamente e entrevistados clinicamente e confirmados como pessoas com padrão de sono saudável. Havia seis homens e seis mulheres, e sua idade média era de 29,44 anos.

Nenhum dos participantes tinha insônia ou qualquer histórico atual ou passado de condições psiquiátricas ou médicas.
Cada participante informou dormir entre 6,5 e 9 horas por noite regularmente, com um período médio de 30 minutos para adormecer. Além disso, os participantes relataram tomar três doses de cafeína por dia ou cinco doses de cafeína por semana.

Os pesquisadores consideraram uma dose de cafeína como sendo de 100 mg. Os participantes consumiram uma média de 115 mg de cafeína por dia.

Os pesquisadores instruíram os participantes a manter os seus horários de sono normais durante a primeira semana do estudo. Todos eles tinham que ir dormir entre 21:00 e 1:00 e acordar entre 6:00 e 9:00, e não foram autorizados a cochilar durante o dia.
Em seguida, cada participante recebeu 400 mg de cafeína antes da sua hora de dormir por quatro dias de estudo.

Os dias de estudo foram alternados com dias nos quais os participantes não receberam cafeína.
Cada participante recebeu um comprimido seis horas antes, três horas antes e na hora de dormir — um deles era um comprimido de cafeína e os outros dois eram placebos (comprimidos falsos). Os participantes não sabiam qual pílula continha cafeína.

Os participantes mantiveram suas rotinas de sono e utilizaram monitores à noite para acompanhar os seus padrões de sono.
Os resultados mostraram que o tempo médio gasto para dormir a cada noite diminuiu de 1,1 a 1,2 horas nas três vezes em que a cafeína foi administrada em comparação com o placebo.

Os pesquisadores também descobriram que a cafeína administrada três horas antes de deitar aumentou o tempo até que um participante adormecesse em uma média de 17,2 minutos em comparação com o placebo.

Os resultados também revelaram a quantidade de tempo na qual os participantes permaneceram acordados durante a noite com cada ingestão de cafeína, mas o tempo para a cafeína administrada na hora de dormir não foi estatisticamente significativo.

Para a cafeína administrada seis horas antes de deitar, o horário de despertar aumentou oito minutos em relação ao placebo, e para a cafeína administrada três horas antes de deitar, o horário de despertar aumentou 27,6 minutos.

Os pesquisadores concluíram que tomar 400 mg de cafeína seis horas ou menos antes de dormir pode atrapalhar significativamente o horário de dormir, período de tempo para pegar no sono e tempo acordado durante a noite.

Eles também acreditam que pesquisas adicionais são necessárias com uma população de estudo mais velha.
Os autores observaram algumas limitações do seu estudo.

Primeiramente, os pesquisadores não tiraram amostras de sangue, de maneira que definitivamente não sabem até que ponto a hora de ingestão de cafeína afetou a perturbação do sono.

Em segundo lugar, a população do estudo era muito pequena. Em terceiro lugar, os pesquisadores permitiram que os participantes utilizassem cafeína durante o dia antes das 16:00 e isso pode ter contribuído para a perturbação do sono.

Em quarto lugar, o equipamento utilizado para monitorar os padrões de sono era relativamente novo. Por fim, os participantes do estudo eram relativamente jovens, de maneira que os resultados podem não ser aplicáveis à população em geral.

Fonte: Tribuna da Bahia

Halitose é um alerta que merece atenção

Quem tem Halitose, mais conhecida como mau hálito, não percebe o odor desagradável nem o motivo das pessoas se distanciarem. Ninguém gosta de permanecer ao lado do portador desse distúrbio. O pior ainda é que ninguém tem coragem de avisar a vítima sobre o mal-estar.

Apesar de desagradável, a Halitose  é um sinal de que alguma coisa não vai bem. Ela surge na boca, onde há muitas bactérias que digerem proteínas dos restos alimentares e do muco do gotejamento nasal, provocando a liberação de gás sulfídrico em função do processo do metabolismo anaeróbico. A área posterior da língua, no fundo da cavidade oral, é a região que gera o mau hálito.

Entre as causas que explicam a Halitose estão infecções, como amidalites e sinusites; pouca produção de saliva; ressecamento da boca provocado por ar condicionado, desidratação, estresse, uso de certos medicamentos; higiene bucal mal feita e formação de placa bacteriana no fundo da boca.

Embora não seja uma doença, a Halitose é um sintoma alertando sobre alguma anomalia que somente um especialista tem capacidade de diagnosticar, tratar e tomar as devidas providências. Se for o caso, ele encaminha o paciente para um médico de outra especialidade.

Você sabe o que é Rinite?

Rinite é uma inflamação das mucosas do nariz. As rinites têm várias causas, desde resfriados, produtos químicos irritantes, medicamentos e alergia. Os sintomas são muito parecidos entre todos os tipos de rinites. A Rinite Alérgica é apenas um dos tipos. A rinite medicamentosa é muito freqüente, pois as pessoas usam medicamentos no nariz sem orientação médica, sem saber quais os riscos que estão correndo. Muitos medicamentos usados no nariz podem causar rinite, ao invés de curá-la. A rinite vasomotora e a rinite causada por irritantes são também muito comuns em cidades grandes, devido ao grande número de poluentes e aos agentes irritantes na atmosfera. A rinite alérgica é muito comum, principalmente onde o ambiente é poluído e a poeira doméstica é abundante, e em locais úmidos, com mofo. Seus sintomas são consequência da resposta do sistema imunológico do próprio indivíduo quando o mesmo entra em contato com alguma substância provocadora (alérgeno).

É contagiosa?

A rinite alérgica não é contagiosa, não passa de pessoa para pessoa. Os pais podem transmitir para os filhos através dos genes, das suas características familiares; por isso filhos de pais alérgicos têm maior chance de manifestar a rinite alérgica durante a vida comparado com os que não têm antecedentes de alergia na família.

Tem cura?

A rinite alérgica tem tratamento, mas não tem cura. Quem tem rinite alérgica pode viver sem sintomas, como qualquer um, quando a rinite é tratada corretamente.

O que faz piorar?

Quanto mais se entrar em contato com as substâncias que causam alergia, piores são os sintomas. Os agentes irritantes da atmosfera poluída pioram muito os sintomas, assim como substâncias químicas, produtos de limpeza, poeira, pêlos de animais. Fumaça de cigarro, inseticida, tintas, combustíveis e até perfumes também podem piorar a rinite alérgica.

Como prevenir?

A melhor forma de tratar a rinite alérgica é a prevenção, com medidas para diminuir a presença de agentes que causam a alergia na sua casa e nos ambientes que você mais frequenta. É preciso evitar sempre as substâncias que desencadeiam a crise de rinite. O PAPEL MAIS IMPORTANTE NO TRATAMENTO DA RINITE ALÉRGICA É SEU e pequenas medidas trazem grandes resultados. Evite a poeira doméstica: retire tudo o que possa juntar poeira em sua casa; evite tapetes, carpetes, cortinas grossas (são locais para o alojamento de ácaros e poeira); os pisos devem ser lisos pois são muito mais fáceis de limpar e não abrigam ácaros; passe sempre um pano úmido sobre os móveis e no chão, se possível diariamente; deixe os ambientes sempre abertos para arejá-los e para que o sol entre neles o maior tempo possível. Evite agentes e substâncias irritantes.

O quarto: local muito importante É normalmente o ambiente mais contaminado por ácaros e nele você passa várias horas dormindo, portanto é o local mais importante e merece muita atenção e cuidados. O colchão deve ser forrado para impedir a passagem de poeira, assim como os travesseiros. Use edredons, desde que não sejam de penas, em lugar de cobertores de lã, e lave-os a cada 10 dias. Coloque as roupas no armário e as de lã, em sacos plásticos fechados. Bichos de pelúcia armazenam muita poeira; livre-se deles ou lave-os a cada 10 dias. Não permita nunca que animais de estimação entrem no quarto. Paredes úmidas e frias, com vazamentos devem ser identificadas e os vazamentos devem ser reparados para eliminar a umidade. Lugares com mofo e manchas devem ser limpos.

A poeira doméstica: Poeira no ambiente doméstico é a maior causa de sintomas como nariz entupido e escorrendo, coceira e espirros durante todo o ano. A poeira de casa também causa tosse e piora a asma. A poeira de casa é uma mistura de vários detritos. Entre eles há as bactérias, os fungos e os ácaros. O ácaro é o principal agente que causa rinite alérgica na poeira. Ele se alimenta de partículas de alimentos e pele humana. Os resíduos que ele produz também causam alergia nas pessoas. O ácaro gosta de ambientes quentes e úmidos, sem luz. Ele não sobrevive em lugares secos e ensolarados. Este inseto vive em lençóis, tapetes, carpetes, colchões, roupas, armários e bancos de automóveis, onde as condições são favoráveis.

E os animais?

Os animais são parte da nossa ida cotidiana. Infelizmente, pessoas alérgicas devem se precaver quanto a trazer animais para dentro de casa. Os animais podem causar alergia através de sua saliva, urina ou pêlos. Além disso, os pêlos e penas acumulam ácaros. Os melhores animais para alérgicos são peixes e tartarugas, que não têm pêlos ou penas.

Evite também: ambientes com pessoas fumando ou lugares enfumaçados. Se possível, ninguém na casa deve fumar. Evite contato com substâncias que tenham cheiro forte (tintas, querosene etc.). Produtos de limpeza: use aqueles que não fazem mal, que tenham odor mais ameno. Use perfumes que não causam alergia ou não use perfume. Evite substâncias em sprays. Use máscara para fazer faxina ou deixe alguém que não tenha alergia fazê-la por você. Não use produtos químicos ou combustíveis.

Tratamento médico:

Quando os sintomas permanecem mesmo com os cuidados acima pode ser necessário o uso de alguma medicação. O médico otorrinolaringologista e/ou o imunologista devem ser consultados para a correta avaliação e acompanhamento. Conseqüências: A obstrução nasal da rinite pode causar várias consequências além do incômodo com seus sintomas: problemas de sono e roncos, desalinhamento dos dentes devido à respiração bucal, voz anasalada etc.

Orientações para preservar sua voz

– Seguir as avaliações e cuidados clínicos regulares;
– Seguir as avaliações e cuidados clínicos regulares;
– Identificar e respeitar predisposições, sensibilidades, alergias e limites individuais;
– Alternar atividade e repouso de forma adequada;
– Priorizar o sono regular e satisfatório;
– Alimentação regular, evitando jejum prolongado ou abusos alimentares, principalmente antes de dormir;
– Evitar excesso de tensão, estresse e estado crônico de ansiedade;
– Evitar o abuso de bebidas alcoólicas, tranqüilizantes e estimulantes;
– Prevenir e tratar o refluxo, evitando alimentos ácidos, gordurosos, que causem azia ou má digestão;
– Não forçar a voz, evitando gritar ou cochichar;
– Articular bem as palavras e manter o volume normal da voz;
– Não fumar e não utilizar drogas como maconha e cocaína;
– Manter atividades físicas aeróbicas regulares e evitar obesidade;
– Ingerir líquidos, mantendo a garganta hidratada;
– Evitar o uso profissional da voz em condições de esforço muscular ou respiratório;
– Realizar técnicas de aquecimento e desaquecimento da voz;

A Voz

A voz é uma característica humana relacionada à necessidade de comunicação e convivência. O sentido da fala pode ser definido como o som produzido com a passagem do ar pelas pregas vocais. Cada pessoa tem um tom de voz diferente graças às diferenças individuais nas cavidades de ressonância e estruturas articulatórias.

A pressão do ar expirado pelos pulmões promove a modulação da intensidade e da freqüência do som da voz ao nível das pregas vocais. As Cordas ou Pregas Vocais ficam localizadas na laringe (região do pomo de Adão) e são formadas por um par de músculos, chamados tireo-artenóideos. Estes são recobertos por uma camada de mucosa, capaz de vibrar e produzir o som. Além das Pregas Vocais, há o complexo arranjo de músculos controlados pelos nervos laríngeos recorrentes e nervos superiores.

As Pregas Vocais vibram muito rapidamente. Nos homens, esse número de ciclos vibratórios fica em torno de 125 vezes em 1 segundo. Na mulher, que tem voz geralmente mais aguda, o número aumenta para 250 vezes por segundo. A essa característica damos o nome de freqüência. Vale recordar que as pregas vocais do homem têm mais massa e são menos esticadas que as da mulher.

O som passa para a boca e para o Nariz, onde ressoa e adquire as características da voz (vogais e consoantes).

Tire suas dúvidas sobre o nariz e a respiração

O Nariz é o órgão facial responsável pelo olfato e desempenha um importante caráter funcional estético. Sua estrutura, composta por ossos e cartilagem, se divide em Cornetos, Septo, Seios da Face e Adenóide. Na respiração, o Nariz tem a função de tratar o ar inspirado. Inicialmente, o ar é filtrado, evitando a entrada de bactérias e partículas no pulmão. Depois, é aquecido e umidificado.

Os Cornetos Nasais são estruturas projetadas na superfície interna lateral do Nariz, servindo como controladores e direcionadores do fluxo de ar da respiração e também são os principais responsáveis pelo aquecimento e umidificação do ar inspirado.
O Septo Nasal composto por parte cartilaginos e parte óssea, divide a fossa direita e a esquerda, seguindo a estrutura do teto ao piso do Nariz.
Os Seios da Face são áreas ocas, localizadas dentro dos ossos do rosto. Dividem-se em maxilar, etmoidal, frontal, esfenoidal. Estas áreas são cheias de ar e recobertas por uma mucosa, comunicando-se com o Nariz através de orifícios denominados óstios.
A Adenóide, popularmente conhecida como “carne esponjosa”, é a região de transição entre o Nariz e a garganta, localizada atrás da úvula. Sua função é defender o sistema imunológico, principalmente nas crianças.

Você sabe o que é tosse? Descubra o que é e como você pode tratá-la

É um refluxo natural em resposta a uma irritação ou inflamação do aparelho respiratório. É o mais comum dos sintomas das doenças respiratórias.

TIPOS DE TOSSE
Tosse seca: É uma tosse irritativa e sem catarro, geralmente de fundo alérgico. É provocada pela irritação das vias respiratórias e pode ocorrer durante todo o ano. A tosse seca pode ser tratada com antitussígeno, também conhecido como “calmante da tosse”, pois agem inibindo o reflexo desse fenômeno.
Principais fatores que causam a tosse seca:
– Tabagismo.
– Poluição atmosférica.
– Pêlos de animais.
– Polens.
– Ácaros e outros microorganismos.
Por que tratar a tosse seca:
– Provoca distúrbios do sono.
– Causa desconforto.
– Torna-se fatigante.
– Melhora da qualidade de vida.
Tosse produtiva: Também conhecida como tosse com catarro ou com secreção, provocada pela inflamação das vias respiratórias.
Apresenta mais incidência durante o período de inverno geralmente decorrentes de gripes e resfriados. O tratamento é feito com o uso de expectorantes ou mucolíticos que facilitam a eliminação do catarro acumulado nos brônquios.